hoje temos pelo menos duas formas de bênção apostólica. Veja os detalhes de cada uma e a função delas:
1 – Na visão protestante, bênção apostólica é o uso que alguns pastores fazem do texto: “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós” (2 Co 13. 13). É bastante comum, ao final dos cultos, os pastores impetrarem essa bênção sobre a igreja. É uma tradição já bastante antiga. Essa bênção apostólica não é um mandamento bíblico, pois o texto bíblico é apenas a finalização da carta de Paulo aos Coríntios com essa bênção. Ou seja, seu uso é opcional, não uma obrigação.
Conheço pastores que a usam, e conheço outros que dão essa bênção de outra forma com outras palavras. Eu, pessoalmente, gosto do uso desse texto, pois ele é muito rico de significados e é muito bonito também!
Assim, nesse primeiro caso, a finalidade é uma bênção sobre a igreja, uma oração a Deus em favor de Seus servos. Não há nada de mirabolante ou mágico nas palavras do sacerdote quando profere essa bênção, por isso, qualquer superstição sobre ela é um erro.
2 - Alguns homens que se denominam apóstolos têm criado “bênçãos e unções” e chamado-as de bênção apostólica. São bênçãos especiais que só eles podem dar e que, em muitos casos, exige da pessoa algum tipo de “contribuição” financeira. Essas “bênçãos”, às vezes, vêm em forma de unções extravagantes que demonstrariam que a pessoa estaria recebendo algo de Deus vindo das mãos do tal apóstolo.
Esse tipo de “bênção apostólica” tem a única serventia de enganar as pessoas, de cegá-las para a verdade da palavra de Deus, de fazê-las praticamente idolatrar o seu todo-poderoso “apóstolo”. Assim, a sua finalidade não é correta, é contrária à palavra de Deus.
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