“Quatro seres da terra são pequenos, e, no entanto, muito sábios: as formigas, criaturas de pouca força, contudo, armazenam sua comida no verão;os coelhos,criaturas sem nenhum poder, contudo, habitam nos penhascos; os gafanhotos, que não têm rei, contudo, avançam juntos em fileiras; a lagartixa, que se pode apanhar com as mãos, contudo, encontra-se nos palácios dos reis” – Provérbios 30:24-28.
Frágeis todos nós somos. A diferença está naquilo que ampara a nossa fragilidade.
Jesus disse que o homem sábio edifica a sua casa sobre a rocha, enquanto o tolo a estabelece sobre a areia. Com a vinda das chuvas e o transbordamento dos rios a casa não se mantém e desaba.
O fraco, que sabe que é fraco, busca força em quem a pode oferecer, e toma algumas providências para que o tempo mau não o apanhe de surpresa:
Faz provisão
As formigas pensam no inverno durante todo o verão. É uma perspectiva interessante. Você não pode ser ingênuo achando que o tempo bom vai durar para sempre. As formigas passam o verão todo juntando comida para passar o inverno. Elas pensam no futuro e se preparam. Com cada formiga fazendo a sua parte, a colônia inteira prospera e cresce. A fragilidade das formigas é compensada pela diligência.
Busca habitação em lugar seguro
Atualmente, parece que nenhum lugar é suficientemente seguro. Pesquisa divulgada esta semana na revista Veja mostra que a violência nas cidades do interior do Brasil tem aumentado significativamente.
Um lugar fortificado ou isolado não garante segurança. A confiança no Senhor – e o compromisso com a sua Palavra – é que garante a segurança do lugar, qualquer que seja ele: “Caiam mil ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido” – Salmos 91:7.
A fragilidade dos coelhos é compensada pela escolha sábia do esconderijo e do lugar de habitação.
Um lugar fortificado ou isolado não garante segurança. A confiança no Senhor – e o compromisso com a sua Palavra – é que garante a segurança do lugar, qualquer que seja ele: “Caiam mil ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido” – Salmos 91:7.
A fragilidade dos coelhos é compensada pela escolha sábia do esconderijo e do lugar de habitação.
Procura não avançar sozinho
Os gafanhotos substituíram a presença do rei (líder) pela cooperação e união. Conseguem dizimar colheitas inteiras porque atacam em bandos de milhares. Fazem rapidamente o que cada um, isoladamente, levaria anos para fazer. O frágil e pequeno gafanhoto, quando em grupo, transforma a fraqueza em força, em poder incontrolável. A fragilidade dos gafanhotos é compensada pela solidariedade e trabalho em equipe. Por isso são retratados como um exército poderoso.
Mantém o trânsito livre
O último dos pequenos animais destacados é a lagartixa. Sobe facilmente em muros e paredes; não faz distinção entre o casebre e o palácio do rei, pois aí se tornaria seletiva. Muros e paredes são facilmente superáveis porque não são vistos como obstáculos, mas como caminhos viáveis. Não há limitação de acesso a nenhum lugar.
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