sábado, 5 de novembro de 2011

Apesar do crescimento do número de evangélicos, brasileiros pouco se dedicam a missões e evangelismo


Apesar do crescimento do número de evangélicos, brasileiros pouco se dedicam a missões e evangelismoO acelerado  numérico dos evangélicos no, que já alcança 20,23% da população poderia ser um indício de que o País se tornará uma potência nas obras missionárias em todo o mundo. Porém, a realidade é que a obra missionária nacional segue de forma bem mais lenta do que deveria.
Apesar de tamanho crescimento e o conhecimento cada vez mais difundido das demandas missionárias, os esforços para o evangelismo global ainda são insuficientes. O  é deixado em mãos de poucos missionários de carreira e agências especializadas.
Enquanto isso, estima-se que todos os anos 2.5 milhões de  morram sem sequer saber da existência da Palavra de  ou de . Isso porque ainda têm aproximadamente 2.251 línguas sem um versículo bíblico traduzido. São cerca de 2.200 grupos étnicos que nunca ouviram nada sobre Jesus, 193 milhões de pessoas que não têm acesso algum às Escrituras.
De acordo com o  José Crispim Santos, promotor setorial da Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira (CBB), a igreja brasileira está bem inteirada acerca dos desafios missionários da atualidade, mas as ações ainda não são suficientes para o tamanho deles.
Convocação à Igreja no Brasil
Ainda assim as lideranças cristãs mundiais continuam apostando no potencial do povo brasileiro. Um dos motivos é a “boa receptividade que a nação tem em todos os países, particularmente os de religião islâmica e hindu”, explica o diretor executivo da Junta de Missões Mundiais (JMM), pastor João Marcos Barreto Soares.
O pastor Soares também questiona o potencial dos brasileiros: “estamos preparados para isso? Temos feito tudo o que podemos?” Ele lembra, fazendo alguns cálculos de acordo, apenas, com o número oficial de evangélicos batistas, de que as ofertas destinadas a missões mundiais e nacionais alcançaram um montante considerável, mas se dividido pelo número de crentes, o resultado é desanimador. São 66 centavos por semana destinados à obra missionária.
A responsabilidade dos brasileiros também é lembrada pelo Pastor Waldemar Carvalho, presidente da Missão Kairós: “o povo brasileiro foi evangelizado ‘errado’. Como se nós fôssemos os “confins da Terra e não como se tivéssemos de ir até lá evangelizar, conforme ordenança de Jesus em Atos 1.8”.
Somente em um “retângulo” do mapa, na chamada “janela dez por quarenta”, está localizada mais da metade da população do mundo. A China com 1 bilhão e quatrocentos milhões de habitantes, Índia com 1 bilhão, Bangladesh com 145 milhões, sem mencionar os demais países que somam outros bilhões de pessoas a serem evangelizadas.
O pastor Waldemar lembra: “Neste trecho do mapa foi onde aconteceu a chamada de Abraão, muitos episódios do  Testamento, o local onde Jesus nasceu, treinou seus discípulos e para onde os enviou a evangelizar. Porém, nesta região em que até o século VII o  predominava, hoje é proibida a do Evangelho. E cadê a Igreja Poderosa?! Precisamos obedecer o ‘ide’”.
A presença missionária brasileira atualmente chega a 2300 missionários no exterior atuando em 50 países.

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